DO AFRO À ÁLGEBRA:UM ESTUDO DA TRANÇA NAGÔ

Autores

DOI:

10.55928/ACERVO.2675-2646.2023.5.115

Palavras-chave:

Trança nagô, Álgebra de matrizes, Etnomatemática

Resumo

O objetivo deste texto é apresentar um extrato de uma pesquisa realizada em 2021 como trabalho de conclusão de curso, que relaciona elementos de Álgebra de matrizes com o ato de executar a trança afro nagô. O problema que norteou o estudo foi: Qual o tipo de Álgebra existente no processo de trançar cabelos? Trata-se de um estudo qualitativo bibliográfico e experimental com abordagem Etnomatemática. Ele é fundamentado principalmente nos teóricos D’Ambrosio (1998, 2005, 2019) e Gerdes (2012), reconhecidos como grandes nomes da etnomatemática, sendo consideradas, também, as contribuições de Santos (2013), que relaciona o uso das tranças africanas com a geometria, entre outros conceitos matemáticos. Como resultado, identificamos a álgebra das matrizes com a utilização da divisão, adição e translação na construção de uma trança nagô e apresentamos um fragmento de um infográfico ilustrando e resumindo esse processo.

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Biografia do Autor

Joice Caroline de Jesus Marques, SEMEDSAB

Professora de Matemática na Escola Municipal Manoel José da Cruz (SEMEDSAB), Graduada em Matemática pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe (IFS). Participou como bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID). Participou como estagiária voluntária no Laboratório de Ensino de Matemática (LEM). Participou como bolsista do Laboratório de Ensino de Matemática (LEM). Participou do Projeto Residência Pedagógica. Participou da Monitoria no IFS como monitora de Física I, Física II e Física III para o Ensino Médio, além de Física I e Física II nos cursos superiores.

Lenira Pereira da Silva, Instituto Federal de Sergipe

Possui graduação em Licenciatura Em Matemática pela Universidade Federal de Sergipe (1993), mestrado em Matemática pela Universidade Federal da Paraíba (2000) e doutorado em Educação Matemática pela Universidade Bandeirante de São Paulo (2015) com estágio de doutoramento sanduíche na Rutgers The State University of New Jersey (2014). Atualmente é professora do ensino básico, técnico e tecnológico do Instituto Federal de Sergipe do Curso de Licenciatura em Matemática do Campus Aracaju. Tem experiência na área de Educação Matemática com ênfase em Etnomatemática, atuando principalmente nos seguintes temas: História da Matemática, Educação a Distância e gênero. Atua como primeira secretária da Sociedade Brasileira de Educação Matemática/ Regional Sergipe (SBEM/SE) e como pesquisadora no Grupo de Trabalho História da Matemática e Cultura - GT05 da SBEM.

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Publicado

2023-10-19

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Como Citar

MARQUES, J. C. de J.; SILVA, L. P. da. DO AFRO À ÁLGEBRA:UM ESTUDO DA TRANÇA NAGÔ. ACERVO - Boletim do Centro de Documentação do GHEMAT-SP, [S. l.], v. 5, 2023. DOI: 10.55928/ACERVO.2675-2646.2023.5.115. Disponível em: https://ojs.ghemat-brasil.com.br/index.php/ACERVO/article/view/115. Acesso em: 22 jan. 2025.

Edição

v. 5 (2023): Fluxo contínuo

Seção

Artigos